Quem já passou mais de 5 minutos em qualquer rede social encontrou os dois tipos de criaturas mais comuns que fazem produção de conteúdo para a internet.
São eles: o frenético do algoritmo, aquele sujeito que posta uma quantidade desumana de conteúdos, que por consequência, acabam rasos e com pouco valor genuíno.
Do outro lado está o Diretor de Documentos e Pesquisas Acadêmicas: posta apenas uma vez por mês, mas quando faz isso o seu conteúdo é denso e repleto de referências.
E aí, qual dos dois está certo? Bem, é isso o que nós vamos avaliar hoje, sem achismos, com base no que dizem as Redes Sociais e no que espera o público.
Leia também: Criatividade se aprende mesmo? Veja o que a ciência diz
Produção de Conteúdo para Internet deixou de ser algo espontâneo? Sim!
Vamos começar arrancando as primeiras casquinhas. Sim, a produção de conteúdo para a internet se tornou algo orientado aos resultados. Caiu por terra aquela figura que “fazia apenas o que gostava” e “chegou lá sem planejar, ia apenas postando.”
Esse sujeito não existe mais. Aliás, claro, você pode encontrar algumas exceções aí, mas quando falamos do número de perfis que estão vingando, versus o número de perfis que foram sem planejar, o planejamento ganha em muito.
Portanto, a primeira coisa que temos que ter em vista é que os perfis que não se planejarem. Ou seja, não decidirem se vão investir em qualidade ou em quantidade, estes já estão com as chances mais baixas logo no início.
Nossa missão número 1: escolher se queremos quantidade ou qualidade. Ok, vejamos as vantagens de cara dalo.
Quantidade: é o que as redes sociais querem
Quando você investe em quantidade você aposta no algoritmo. Você conta com a Inteligência Artificial das redes sociais para espalhar o seu conteúdo o mais longe que puder.
E sim, as redes sociais querem que você pense em quantidade. Na real, as últimas atualizações dos algoritmos mostram que TANTO FAZ A QUALIDADE. Basta ver como perfis absolutamente sem qualquer conteúdo fazem um sucesso estrondoso apenas por que postam todos os dias.
Aquele que investe em quantidade, tem:
- Maior alcance dos motores de impulsionamento das redes
- Oportunidade de abordar mais assuntos (mesmo de maneira superficial)
- Mais visualizações
- Mais interações
É fato, basta comparar dois perfis de nichos similares, que tenham mais ou menos o mesmo público, e você vai constatar: quem posta em um ritmo maior tem números melhores. Mas, são números de likes e de interações, já o número de vendas?
Qualidade: aqui estamos falando com os seguidores
Se quem aposta em quantidade está jogando para o robô, quem investe em qualidade está olhando para os seguidores. Mais uma vez, é bom reforçar: as redes sociais não querem qualidade. Ao menos os algoritmos não se importam com isso.
E não fazem um esforço para que você se importe também. Contudo, existe um elemento nessa peça chave que está DESESPERADO POR QUALIDADE: os seguidores.
Quem investe em qualidade investe em relacionamentos de longo prazo
Os últimos estudos publicados pela Hubspot sobre o comportamento das pessoas diante da produção de conteúdo para a internet, algo ficou claro: conteúdos profundos duram mais tempo.
Observando o Youtube, por exemplo, constatou-se que os perfis com conteúdos mais longos, em formas de vídeo-reportagem ou mini documentário, mostraram uma confiabilidade maior aos olhos dos seus seguidores.
Ou seja, quem entrega qualidade no lugar da quantidade está construindo a tal autoridade no assunto.
Tem mais, o número de vendas também é maior. Foram comparados dois perfis que tratam de arquitetura: no primeiro, as dicas eram rasas e do dia a dia, no segundo, os conteúdos faziam longos estudos de casos sobre projetos arquitetônicos.
Não deu outra, o segundo perfil era capaz de gerar quase o dobro das vendas do primeiro perfil. Mesmo postando com uma regularidade muito menor.
Mas, como começar? Não dá para postar uma vez por mês!
Agora surge aquela dúvida óbvia: um perfil que está começando ainda não tem público, como ele vai construir essa reputação postando apenas 1x por mês? Será que vale a pena investir em qualidade desde o começo? Será que não convém apostar em quantidade?
Bem, agora precisamos falar sobre duas coisas: a aceleração e a potência.
Uma vez eu subi uma montanha no Peru
Aqui em São Paulo, onde eu moro, estamos a 900 metros acima do nível do mar. Novecentos metrinhos, o que nos dá conforto térmico e oxigênio pleno para respirar. Então, quando me vi caminhando em uma montanha no Peru, a 5 mil metros acima do nível do mar, você pode imaginar que todos os meus órgãos internos ficaram um tanto assustados.
Sem ar, ofegante, com a temperatura do corpo caindo e os batimentos cardíacos acelerados, me lembro do que a guia disse durante o trajeto de ônibus que nos levava até aquela montanha: não comecem rápido, não demorem, encontrem o seu passo!
Encontrar o passo, esse é o segredo para fazer a aclimatação. O processo que o corpo leva para se acostumar com o ar rarefeito de 5 mil metros de altitude.
Você precisa fazer uma aclimatação na produção de conteúdo para a internet
Se você deseja encontrar o ponto perfeito entre qualidade e quantidade, basta imaginar o melhor resultado possível que você consegue fazer no menor tempo hábil.
Não tem segredo, se você focar em 10 postagens todos os dias, freneticamente, então estará conversando só com robôs. Se fizer um vídeo por mês, algo ultra longo e demorado, estará conversando com pouquíssimas pessoas.
Então, preze pelo meio termo. Faça um conteúdo que seja profundo o bastante para trazer uma novidade (ninguém aguenta mais as mesmices das redes), ao mesmo tempo que possa ser postado em uma frequência tal que não vá acabar com a sua sanidade.
Como encontrar esse sweet spot da produção de conteúdo para a internet?
Eu acredito que posso te ajudar nessa. Estou há mais de 7 anos produzindo conteúdos para a internet, desde os artigos mais cabeças com 5 mil palavras, até roteiros cotidianos de 15 segundos para o Reels e o Tik Tok.
Clique no botão abaixo e entre em contato comigo. Nós podemos encontrar essa produção correta para os assuntos pertinentes à sua empresa.
